Teus olhos tornaram-se armas mortais;
Uma ameaça verdadeira ;
Teu sorriso arranha o invólucro da minha alma;
A enchendo de possibilidades, e de sonhos e outra vez de esperanças;
Tornas-te uma luz que faz sombra na eterna escuridão;
Tornas-te algo que não quero tocar, pois o medo que há de quebrar-se é grande;
Teus olhos tornaram-se janelas, para um mundo que não é o meu;
Grito! Grito! Apelo para que tudo seja esquecido pela minha mente;
Esquece doce ignóbil, esqueça e torna-se um ignorante!
Não há nada para nós! Apenas nós não a merecemos!
Estes olhos machucam, e ferem de maneira que não conhecia;
Quero minha paz retorne que a escuridão retorne!
E o inverno outra vez me abrace, e que tu retornes para a tua janela;
E que para de esperar, e que pare de sorrir, e que para de viver em minha alma.
E que eu esqueça o teu gosto, e o teu cheiro, e que eu apenas eu dorma...

1 comentários:

AnnaClaudia disse...

Sinto-me arrepiar cada vez que leio seus poemas!!!

*_*