Com o tempo tornei-me um flagelo pormenor;
Uma escarra que cicatrizou em teu corpo;
Uma lembrança triste, de algumas palavras;
Ditas em palavra que sobre um papel;
Este se amarelou com o tempo;
Enterra-me em um jardim de rosas;
E as mesmas tornaram-se negras;
Evita agora passar pelo jardim, não há mais nenhuma necessidade em reconhecer-me?
O passado! Tu o mataste?
Ou apenas o evita não quer te machucar não é mesmo?
Foi um trato eu morro e tu morres, enterramos;
Eu em um cemitério, e você em teu jardim;
Do meu contemplo o teu; em uma alta torre;
Imaginamos destinos diferentes...

1 comentários:

AnnaClaudia disse...

Um frio que queima o coração!!!!
Amo sua escrita, sua poesia, esse toque gentil com as palavras afiadas!!!!
Bjs