Caminha entre os demais;
Sempre de negro; olhar sério;
Dentro os demais, aquele silêncio o torno o mais audível;
Sempre de caminhos determinados; nada o distrai;
Avista a bela presa, de olhar terno nem desconfia do cruel destino que lhe guarda;
Troca de sorrisos, afagos e desejos;
Será a amante eterna?
Ou sucumbira as vontades sórdidas e fúteis, não há a necessidade de mais alguém!
Ou a necessidade de procurar a luz nas trevas.
Não desejo a luz, pois aprendi a amar a solidão e escuridão, e tornam-se meus irmãos.
Não há luz em meu coração e o sangue torna-se cada vez mais grosso e derrama devagar para ti!
Há! temos o tempo de várias eras para apreciar ódio que brotou dentro de todos.
Não passa de inveja, o que vemos e o que somos....

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